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sábado, 29 de dezembro de 2012

MENSAGEM DE FIM DE ANO (2012/2013)


Mais um ano termina. Foram 366 dias de luta árdua! De vitórias, conquistas, alegrias, contentamentos... Mas como em toda a vida real, tivemos também nossas derrotas, insucessos, tristezas e descontentamentos!
É a vida real é um eterno aprendizado! Lutamos sempre! Pelejamos com tudo e com todos. Quer no cotidiano da nossa profissão, quer no dia a dia do aconchego do nosso lar.
A lida diária, a convivência cotidiana com todo tipo de pessoas (humores e personalidades variadas), aprendemos sempre!!!
As agruras, ao contrário da tradução ao pé da letra, não servem apenas para trazer-nos dissabores. Servem para darmos valor ao nosso aprendizado, e mais júbilo às nossas vitórias, e aprendizado para o futuro.
Pois é, mais um ano termina. E no balanço geral, comum em todo fechamento de determinado período, tenho que aprendi mais. Passei por poucas e boas. E nessas lições cotidianas, renovei mais uns 26 anos!!!
Renovei sim! Pois ao aprendermos uma lição de vida, não envelhecemos, ficamos mais experientes, e a experiência rejuvenesce o ser humano.
É apanhando que conseguimos forças para as nossas vitórias!
Que o ano de 2013 que se aproxima, seja repleto de muita luta. Que possamos aprender mais com nossos erros, sem deixarmos de ser humildes em nossas vitórias. Que todos nós tenhamos mais 365 dias de muita Paz, Saúde e muito, mas muito mesmo: TRABALHO!!!
Abraços,
J. Fernando
São Carlos (SP), 29/12/2012

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O super-homem não morre!


Super-homem morre? Nunca pude imaginar isso! Nem num sonho maluco de Lex Luthor... Super-homem nunca morre!!! Vivi 50 anos imaginando isso... Mas esqueci de que como homem de aço ele poderia mudar-se para Kripton!
Relembro-me hoje, com saudades do meu velho e querido pai. Do seu jeito de ser, falar, andar... Ô Pai, que saudades!!!
Uma das lembranças que tenho, quando morávamos na Rua 22... Papai sentado numa cadeira, eu tinha os meus seis ou sete anos, sei lá! Corri, sentei-me em seu colo e começamos a brincar... Colocava a mão em seu bigode e ele... – Rrrronc! – como que me assustando. Dávamos boas risadas... A certa altura da brincadeira, perguntei-lhe se poderia tirar seus cabelos brancos (ainda eram poucos naquela época). Papai sorriu e disse que ficaria careca. Mas não queria vê-lo velho! Em certa ocasião, morávamos em Barretos na Rua 14, esquina da Avenida 23. E um dia, como em todos os dias na hora do almoço meu pai atrasava-se. Ouvi um comentário de que ele estava na rádio... Olhei pro radinho de pilha e nada. – Meu pai não cabe ai! – até que resolvi atravessar a rua entrei naquele prédio enorme e cheguei num lugar que mais parecia um aquário... Fiquei na ponta dos pés e vi através do vidro, meu pai falando na frente de uma coisa esquisita. Acho que meus olhos brilharam mesmo sem saber direito o que era. Depois ele me explicou tudo contou como funcionava aquela parafernália... Fiquei radiante!!! Daquele dia em diante, passei a procura-lo em seus trabalhos: fui ao Banco do Brasil onde era gerente (achei que ele era o dono daquilo tudo!), por vezes, encontrei-o nas quadras de tênis do Grêmio. E uma vez, ele quase teve uma sincope quando o encontrei no clube dos ingleses no Frigorifico Anglo, onde ele ia jogar Golfe!!! Em certa ocasião, recordo-me com saudades, de uma vez que fui com ele na Casa dos Médicos e ele mandou preparar um misto quente. Foi o melhor misto que já comi até hoje!

 Almoço no Bar do Costa (Barretos - 1967)

 
Papai escrevendo uma de suas crônicas

Papai era muito ocupado, mas sempre arrumávamos um jeitinho para estamos juntos! Além das atividades que tinha: bancário, radialista, cronista de jornal, poeta, pai e bom marido, achou um tempinho e formou-se Advogado. O tempo passou, cresci, desliguei-me um cadinho... Tornei-me radialista, fui bancário... Escrevi algumas coisas... Resolvi fazer-me, tal qual Papai, Advogado! Em nenhuma das minhas profissões fui tão brilhante como ele, mas ao menos tentei! Mas, em certa ocasião, quando me apresentou à uns amigos, vi em seus olhos e senti em suas palavras o orgulho que ele tinha desse mal filho: “Esse é o meu caçula. Ele também é meu colega!”. Senti-me o mais importantes dos homens! A certa altura da vida, tive o privilégio de poder ajudar aquele que sempre me amparou até mesmo quando me desliguei dele e da família. Privilégio, posto que passei a conhecer melhor o meu melhor amigo! Confidenciávamos ideias e ideais... Nas palavras dele, passei a ser sua bengala e seus olhos... Se até então o tinha como Pai e exemplo de homem, passei a tê-lo como super-herói! Tínhamos, por certo, nossas desavenças, rusgas... Não somos: principalmente eu, perfeitos! E, segundo seu dito: “Um Canôas não é teimoso. É persistente!” e nessa persistência lutamos lado-a-lado com o que ele chamava de “degenerescência” visual. Hoje vejo que essa “degenerescência” era apenas física, vez que o velho Canôas tinha uma visão muito além de todos nós! Não me esqueço do dia que após sairmos de uma das primeiras consultas no Hospital de Olhos de Sorocaba, ele disse-me: “Olha. Estou me sentindo bem melhor! Já consigo enxergar a placa desse carro ai na frente!” – e, apertando os olhos, leu-me a placa... Pai... Papai. Que saudades do senhor!!! Sabe, as vezes ouço a sua voz... Vejo sempre, e JAMAIS esquecerei o seu rosto, seus cabelos brancos! “Não quer aprender com a minha experiência? Vai aprender com os seus erros!!!” – não era assim, tudo de uma só vez, era uma voz pausada, que vinha de dentro (de dentro do coração), gaguejada. E quando ele ficava bravo, então?
São lembranças, Papai, que nem o tempo implacável, irá apagar de minha memória, pois em minha vida e em meus sonhos o senhor está cada vez mais presente, mais vivo e mais amigo! Sabe por quê? Porque o Super-Homem não morre, ele voa para Kripton!!!
E hoje, neste mês em que comemoramos o DIA DOS PAIS, venho lhe prestar esta singela homenagem. A homenagem de seu amigo, colega, a homenagem seu filho,

José Fernando Fullin Canôas

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Quem é você?


Quase todos os sítios de rede social perguntam à você quem é você?... Eis a minha 'marca registrada':

"Eu sou eu uai! O Fernando de sempre. Um cara romântico e muuuito ciumento (quem ama cuida!). Meio desligado no relacionamento, mas muito ativo no coração. Às vezes falo com emoção e, sem querer machuco, mas sem qualquer intenção.
Quem sou eu? Eu sou eu uai. O Fernando de sempre! Um cara sincero e extrovertido (às vezes um tanto rabugento!).


"Pela vida vou andando,
no amor, vou amando (quase sempre tombando).
No verbo, sempre gerundiando.
QUEM SOU EU?
Sou apenas o Fernando!!!"

terça-feira, 31 de julho de 2012

Portuguesando...


Não tenho tempo nem modo verbal,
Não sou substantivo, mas tenho substância,
Adjetivos? Tenho muitos!
Sou a forma nominal do verbo,
Mas sem classe gramatical.
Meu nome? Fernando!
Um gerúndio de essência, sem ser essencial.

Fernando Canôas

sexta-feira, 27 de julho de 2012

João Carlos Guimarães


Amigo vai com Deus!

Hoje a tristeza volta a bater na porta da minha vida, depois de dois anos! Perdemos o contato físico com um grande homem. Vai ‘Silibim’, descansa em Paz! Não se esqueça de que terminou apenas o primeiro tempo, desse jogo chamado VIDA! Tenho certeza de que o Mestre dos Mestres e nosso Pai Celestial estarão te esperando de braços abertos, no vestiário para a troca de roupas, e para cumprimentá-lo pelo belo jogo que você, com maestria soube comandar. Criou jogadas incríveis: uma linda família! Fez dez fabulosos gols num único tempo de jogo: seus filhos e netos! De tabela, ajudou a criar mais um, OBRIGADO!!!

Obrigado por tudo Pamigo (Pai e Amigo)! Obrigado Amipai (Amigo e Pai)!
Recebe nesse instante um beijo e um abraço do

Cinquentinha
(Nando Canôas)

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Filhos...


Muito bem. Após looongo e tenebroso inverno, venho postar alguma coisa. Tô igual aos nossos políticos: PROMETENDO... Prometendo... Rsrs. Prometo que vou blogar sempre. Mas qual? Chega fim de semana, ói eu no mesmo marasmo!!! Mas as coisas mudam...
Mudam tanto e numa velocidade que as vezes me assusta. Vejam os nossos filhos: ainda ontem sonhava em ser pai... O tempo passou e nasceu o primeiro rebento! Pela inexperiência de vida, mal curti a sua gestação... Pai que é PAI curte essa fase! Ele cresceu, tornou-se um menino... Deu-me pouco trabalho, pois ele praticamente morava com meus pais. Sua infância voou! Veio o segundo filho. Um curumim!!! Com a desculpa de trabalhar, também mal curti sua infância. Mas éramos todos (eles e eu) não apenas pai e filhos: ÉRAMOS AMIGOS!!! Veio a separação... Acho que eles sofreram a minha ausência, ou seria a minha falta de presença? Sempre tive comigo, que filho cresce "embaixo das asas do pai". Mas... O destino nos prega peças, ou será que nós mesmos é que fazemos essas 'peças' e culpamos o destino? Pois bem, eles cresceram... Tornaram-se adolescentes! No meu 'novo relacionamento', programamos uma filha. ISSO MESMO, dessa vez NÓS (minha esposa e eu) escolhemos o sexo: QUERÍAMOS UMA MENINA!!! Deus em sua Infinita Bondade nos premiou. Fiquei grávido!!! Minha esposa carregava a barriga e eu tinha enjoos, náuseas, desejos... Um dia meu filho mais velho, procurou-me: Pai conheci uma moça... - e, eu conhecendo minha cria perguntei: ... e ai, quando nasce? - Ele gaguejou, pigarreou... Dei-lhe um esbregue, mas dentro do meu coração de pai, estava feliz, radiante. EU SERIA AVÔ!!! Os meses voaram (graças à Deus, pois eu estava grávido!!!) NASCEU A PRINCESA!!! Linda, majestosa... Fruto de um AMOR infinito! Os meninos (prá mim eles sempre serão meninos, crianças) ficaram meio que enciumados, principalmente o pequeno curumim. Mas o meu AMOR de pai era tão grande que jamais os deixaria, apesar da distância física que nos separava. AMOR... Era justamente essa palavra pequenina, mas que expressa o maior dos sentimentos, o que reinava em meu coração de pai e de homem.